Estreia na Série B

Cauan de Almeida lamenta gol no final e diz que este padrão não pode se manter

Desde o ano passado, América tem tomado viradas e empates nos acréscimos

Por Ana Clara Brant
Publicado em 20 de abril de 2024 | 17:18
 
 
 
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O jogo só acaba quando termina e no caso do América essa máxima vale bastante. O time, que na Série A de 2023 foi mestre em levar gol no finalzinho ou nos acréscimos, continua na mesma toada em 2024. Pelo menos foi o que aconteceu na rodada de abertura da Série B.

No jogo, disputado nesta sexta (19/4) em Ribeirão Preto contra o Botafogo-SP, o Coelho abriu o marcador aos 16 minutos do segundo tempo, com Renato Marques. Porém, o time comandado pelo treinador Cauan de Almeida não conseguiu segurar o placar e levou o gol da igualdade aos 46, com Bernardo Schappo.

Vale lembrar que na penúltima rodada da fase de classificação do Campeonato Mineiro deste ano, no dia 24/2, o América vencia o Atlético por 1 x 0 e teria a melhor campanha do torneio. No entanto, no último lance do embate, Rubens empatou para o Galo.

Em entrevista coletiva divulgada pelo América, o treinador americano analisou o resutado diante do Botafogo de Ribeirão e falou sobre essa questão da equipe não conseguir segurar o resultado. Para Cauan, por se tratar de uma estreia, a ansiedade sempre é grande, mesmo que os jogadores sejam experientes, sobretudo, porque o América não disputava uma partida oficial há mais de um mês (a última foi a semifinal do Estadual no dia 17 de março em que a equipe ganhou do Atlético por 2 x 1, mas não se classificou).

"A gente entende que seria um jogo muito complicado porque o Botafogo é uma equipe muito organizada, os três zagueiros são muito altos, eles jogam muito com disputa com bola longa, então a gente sabia da dificuldade desse jogo, da competitividade que seria. No segundo tempo, a gente entende que foi até melhor, conseguimos fazer o gol antes deles e tivemos duas ou três situações parecidas. Realmente o gol no finalzinho foi um pecado", frisou.

Cauan de Almeida acrescentou que essa repetição de padrão - de levar gol no final - é algo que tem sido trabalhado internamente. "Claro que quando acontece com uma repetição maior esse tipo de lance, a gente vai ter a atenção necessária para envolver todo mundo do clube, para resolver essa situação que é muito importante", comentou.

O técnico do Coelho ainda salientou que, por mais que o jogo esteja se encaminhando para o final, a atenção não pode diminuir. "Você tem que manter sua pressão na bola, tem que cobrir a bola,
porque se você baixa o bloco, você dar chance para o adversário, então
a gente não pode mudar o nosso perfil, a
nossa essência que é a pressão alta na
bola, pressão o tempo inteiro. É assim que a gente entende que vai estar
mais próximo do sucesso", afirmou o técnico americano salientando sobre a questão da falta de ritmo de jogos oficiais. 
 
"Infelizmente no final, por falta de ritmo, por conta do grande tempo sem jogar um jogo oficial, a gente sentiu um pouquinho e aí por mérito do
Botafogo também - que tem um
posicionamento especial dos dois alas -  a gente baixou o bloco e, infelizmente, tomamos gol no
finalzinho", lamentou.
 

 

 

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