O zagueiro Dedé começou 2020 com a situação completamente indefinida, dentro e fora de campo. O defensor rejeitou a readequação salarial proposta pela diretoria estrelada e não se acertou com outro clube. Além do imbróglio contratual, ele só terá condições de voltar a jogar daqui a seis meses porque, no último domingo, passou por outra cirurgia no joelho direito, realizada no hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.
O jogador optou por realizar o procedimento fora da Toca da Raposa, bem como a recuperação. Os médicos Max Ramos e Márcio Tanure operaram o defensor para corrigir o eixo mecânico e restaurar estruturas articulares do joelho.
"O Dedé pediu para realizar a cirurgia e entendemos que é direito do atleta fazer isso. O clube não pode vetar, atrapalhá-lo a fazer qualquer tipo de procedimento que seja necessário, respaldado em laudo médico. O Dedé trouxe um laudo, alegando que deveria fazer aquela cirurgia, e ele disse que o pós-operatório também seria fora do clube. O Cruzeiro não se opõe, é um direito dele", explica Kris Brettas, superintendente jurídico da Raposa.
Em relação ao vínculo do zagueiro com o clube, a situação segue indefinida. "O Dedé tem contrato com o clube, e a situação está sendo discutida entre os empresários dele e o departamento jurídico. Isso ainda está sendo tratado para tentarmos achar uma solução para o caso", informa o dirigente.