Após um protesto organizado pelo movimento Direita BH no último domingo (20/7), sem a presença de políticos, uma nova manifestação foi convocada. A ausência de lideranças no primeiro ato foi uma escolha do grupo, que quis passar a mensagem de que as críticas ao presidente Lula (PT), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) partem diretamente do povo. Desta vez, a intenção é promover um protesto mais robusto, com a participação de políticos de peso da direita mineira. O anúncio foi feito nesta terça-feira (22/7), e o ato está marcado para o domingo, 3 de agosto, às 10h, novamente na Praça da Liberdade, na região Centro-Sul da capital.  

Segundo os organizadores, o senador e pré-candidato ao governo de Minas Cleitinho Azevedo (Republicanos), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), o presidente estadual do PL, deputado federal Domingos Sávio, os deputados estaduais Eduardo Azevedo e Bruno Engler e os vereadores da capital Pablo Almeida e Vile, todos do PL, estão entre os confirmados. A mobilização é nacional e a expectativa dos organizadores é de reunir milhares de pessoas em diversas capitais do país. 

O objetivo da manifestação é pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, que na sexta-feira (18/7) determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro, proibiu o ex-presidente de manter contato com os demais investigados - entre os quais está seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) - e de se manifestar nas redes sociais. As medidas foram tomadas após a Procuradoria-Geral da República (PGR) apontar ao STF uma “concreta possibilidade de fuga” por parte do ex-presidente. Com isso, Bolsonaro não deve poder participar do ato.