O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, empossado nesta quinta-feira (1), afirmou que sua gestão à frente da pasta será uma “continuação” do trabalho que vinha sendo feito por seu antecessor, o senador Flávio Dino (PSB-MA).
Após a posse oficial, no Palácio do Planalto, eles participaram de uma pequena cerimônia de transmissão de cargo, na sede do Ministério da Justiça. Após tecer elogios a Dino, Lewandowski indicou que seguirá a mesma linha do antigo ministro.
“Não estávamos fazendo uma transição, mas uma continuidade. Os nossos objetivos e metas são exatamente coincidentes e a pior coisa que pode acontecer em uma administração é que haja solução de continuidade nos projetos. Isto, com certeza, não haverá. É possível que haja uma mudança de ênfase, que um ou outro colaborador seja substituído, mas o sentido geral será continuado”, disse.
Em seu breve discurso, Flávio Dino, que no dia 22 de fevereiro tomará posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu um Estado mais presente na vida do cidadão.
“No mundo inteiro e no Brasil também, só se alcança democracia e justiça social com Estado forte, com governo que funciona. Aqueles protegidos por privilégios de casta, de classe, de nascimento ou riqueza, precisam também do serviço público. Mas sobretudo os que menos têm, os mais invisibilizados, dependem do bom funcionamento das políticas públicas”, afirmou.
Ricardo Lewandowski terá como principal desafio como ministro da Justiça a área de segurança pública, que tem sido considerada como um tendão de Aquiles do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nos últimos meses, a percepção dos brasileiros tem piorado em relação ao receio de violência.