BRASÍLIA - O governo brasileiro lamentou o falecimento de Juliana Marins, brasileira que estava presa no vulcão Mount Rinjani, na Indonésia, que foi encontrada morta nesta terça-feira (24) por equipes de salvamento locais.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores confirmou a informação divulgada pela família de Juliana sobre sua morte, após quatro dias de tentativas de resgate.
“O governo brasileiro comunica, com profundo pesar, a morte da turista brasileira Juliana Marins, que havia caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado a cerca de 1.200 km de Jacarta, na ilha de Lombok. Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, diz o Itamaraty.
Segundo o Itamaraty, a embaixada do Brasil em Jacarta “mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, para a tarefa de resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira, quando foi informada da queda no Mount Rinjani”.
“O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente”, completa.
O que aconteceu com Juliana?
Juliana Marins, de 26 anos, sofreu uma queda durante trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, local que abriga o 2º vulcão mais alto do país, com 3.726 metros de altura. A jovem, natural de Niterói, aguardou resgate no local desde as 19h de sexta-feira (horário de Brasília), correspondente às 5h de sábado no horário local.
Operações de resgate mais eficazes só aconteceram na segunda-feira (24) após uma mobilização de brasileiros, com o apoio do Itamaraty, para retirarem a publicitária do local.
Durante todo o período em que esteve isolada, a jovem não recebeu alimentos, água e roupas, o que gerou revolta entre os familiares que acusam as autoridades da Indonésia e do parque de descaso.