O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou nesta quinta-feira (16) a criação de uma força-tarefa para intensificar as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista dela, Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018.
Dino se reuniu, na quarta-feira (15), com o procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos. Haverá, ainda, um encontro com a Polícia Federal para que o órgão trabalhe no cado em forma de cooperação com o Ministério Público estadual.
"Essa cooperação foi definida pelo procurador-geral de Justiça do Rio com a designação de uma força-tarefa de promotores para atuar no caso. E a Polícia Federal atuará na intensificação desta parceria", afirmou.
Segundo o ministro, os termos da cooperação ainda serão definidos e, apesar da força-tarefa, a possibilidade de federalização do caso, para tirar a investigação da instância estadual e levar para a federal, ainda não foi completamente abandonada.
"Podemos afirmar que a primeira linha é esta, este trabalho conjunto. Mas claro que, decorridos alguns meses, se não houver evolução, vamos examinar outras possibilidades. Não estamos abandonando a tese da federalização, estamos suspendendo para, neste momento, privilegiarmos o trabalho conjunto", concluiu.
Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados quando o carro em que eles estavam foi alvejado na região central do Rio de Janeiro. Até o momento, a investigação não revelou o mandante do crime. Ao tomar posse como ministro da Justiça em 2 de fevereiro, Flávio Dino declarou que o caso era "questão de honra para o Estado".
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