O jogo de estreia do Brasil na Copa do Mundo do Catar nesta quinta-feira (24), vencendo a Sérvia por 2 a 0, não foi somente um momento de vitória futebolística. A conjuntura também foi propositiva para o governo de transição iniciar um trabalho de desvincular as cores verde e amarela, usadas na bandeira nacional e no uniforme dos jogadores da seleção, do presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Como apurou a reportagem de O TEMPO, esse primeiro ato foi pensado estrategicamente por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e desempenhado pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, como um momento de pacificação e união.

Alckmin e Gleisi, inclusive, assistiram ao jogo em um telão no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, onde funciona o gabinete de transição de governo. 

No auditório onde o jogo foi assistido, o amarelo da seleção brasileira predominou entre grande parte da equipe de transição. Também ocorreu grande distribuição de pipoca, água e refrigerantes no local. A reportagem de O TEMPO esteve no local. 

Também estiveram presentes os senadores Randolfe Rodrigues (Rede), Eliziane Gama (Cidadania), o deputado federal eleito Lindbergh Farias (PT), entre outros. 

Foi após uma sugestão da senadora Simone Tebet (MDB), apoiadora de Lula no segundo turno das eleições, que o petista passou a pedir a troca do vermelho pelo branco -sempre com o adereço da bandeira do Brasil em punho.

Agora, a próxima intervenção com as cores nacionais deve ocorrer na posse do presidente eleito, que ocorre em 1º de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. 

Com auxílio da socióloga e esposa de Lula, Rosângela da Silva, a Janja, a posse do petista deve contar com uma festa popular com a participação de artistas que apoiaram o presidente eleito durante a campanha presidencial.

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