A PGR (Procuradoria-Geral da República) se manifestou nesta quarta-feira (8) para manter a prisão preventiva do coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-chefe do Departamento Operacional da PM-DF (Polícia Militar do Distrito Federal). O PM é acusado de ter sido omisso nos ataques criminosos do dia 8 de janeiro. Ele está preso desde 7 de fevereiro. 

O procurador Carlos Frederico Santos, que coordena o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, disse que a liberdade do coronel pode comprometer as investigações. Ele ainda pediu que a Polícia Federal apresente um relatório parcial das investigações em 30 dias.

Conforme informou O TEMPO Brasília, o coronel Jorge Eduardo Naime Barreto planejou uma fuga de Brasília no dia seguinte ao ato. Naime ia fugir com os filhos e a atual esposa, Mariana Adôrno Naime, mas não conseguiu concluir o plano pois a ex-esposa registrou um boletim de ocorrência e acionou diversos órgãos de defesa da criança e do adolescente. 

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