Pablo Marçal, candidato à presidência da República pelo PROS, reafirmou, ao programa Café com Política, do Super N 1° edição, da Rádio Super 91,7 FM, nesta quinta-feira (25), que não vai retirar sua candidatura. Ele afirma que tem sido vítima de 'perseguição política' por representar uma proposta 'nova' e 'diferente' no cenário eleitoral. "Estou há sete meses em imersão nesta campanha. Eu vou até o fim. Eu vou até depois do fim se for preciso", ressaltou. O candidato disse que está sendo impedido de participar de entrevistas, debates e sabatinas promovidos pelos veículos de imprensa, mas que continua lutando para garantir seu espaço na mídia.
Como a direção do PROS decidiu apoiar o nome do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) à presidência, Marçal ficou sem espaço para prosseguir com a sua candidatura. Ele disse que aguarda a decisão do ministro Alexandre de Morais, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que, independente disso, seguirá fazendo campanha com recursos próprios, sendo o único candidato à presidência a não utilizar o fundo partidário. Hoje ele está em Juiz de Fora, Zona da Mata, e segue para Manhuaçu. Marçal alega que tem o apoio da maioria de partido e criticou que os R$ 91 milhões do fundo partidário destinados às candidaturas dos deputados esteja sendo retido pelo presidente da legenda, Eurípedes Júnior.
Pablo Marçal (Pros) disse, à Rádio Super, que vai lutar para manter sua candidatura à presidência, apesar do seu partido ter fechado apoio ao ex-presidente Lula (PT). Ele disse que só deixa de ser candidato em caso de renúncia ou morte. "Eu sou um perseguido político". pic.twitter.com/xSvuw3R6x4
— O Tempo (@otempo) August 25, 2022
Marçal se coloca como a 'verdadeira' terceira via e critica os adversários na disputa, classificando Lula, Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PL) de 'politiqueiros'. Segundo ele, a polarização entre as candidaturas de Lula e Bolsonaro está mantendo todos numa 'hipnose nacional'.