Bolsonaro fez um discurso inflamado na avenida Paulista, em São Paulo nesta terça-feira (7), dia da Independência do Brasil. Assuntos como voto impresso e críticas diretos ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, fizeram parte da fala do chefe do Executivo.
Veja partes mais inflamadas dos discurso de Jair Bolsonaro:
Urnas Eletrônicas
"A paciência do nosso povo já se esgotou. Como sempre, quero dizer mais a vocês. Nós acreditamos e queremos a democracia. A alma da democracia é o voto. Não podemos admitir um sistema eleitoral que não nos oferece segurança em relação às eleições. Queremos dizer também que não é uma pessoa em um tribunal que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável.
Nós queremos uma eleição limpa, democrática, com voto auditável e contagem pública dos votos. Não podemos ter eleições que pairam dúvidas sobre os eleitores. Não posso participar de uma farsa patrocinada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Hoje temos uma fotografia para mostrar para o Brasil e o mundo de vocês. Para mostrar que as cores da nossa bandeira são verde e amarela", disse Bolsonaro.
"Alexandre de Moraes canalha"
"Não vamos mais admitir que pessoas que agem dessa maneira continuem no poder exercendo cargos importantes. Não temos qualquer crítica às instituições. Respeitamos todas. Quando alguém do Executivo começa a falhar, eu falo com ele. Se ele não se enquadra, eu demito. No legislativo, não é diferente. Já no nosso Supremo, temos um ministro que não se enquadra. Ou esse ministro se enquadra, ou ele pede pra sair. Não se pode admitir que uma pessoa apenas, um homem apenas turve a nossa liberdade. Quero dizer a esse ministro que ele tem tempo para se redimir. Sai, Alexandre de Moraes! Deixa de ser canalha! Deixe de oprimir o povo brasileiro. Deixe de censurar seu povo", disparou o presidente.
Recusa a cumprir ordens
Mais do que isso, nós devemos sim, porque falo em nome de vocês. Vamos determinar que todos os presos políticos sejam postos em liberdade. Ordens do Alexandre de Moraes este presidente não mais cumprirá! A paciência do povo esgotou.
Prisão
Diga aos canalhas que eu nunca serei preso. A minha vida pertence a Deus, mas a vitória é nossa