Tricampeão do Campeonato Mundial de Vôlei Masculino, o Brasil inicia a caminhada em busca do tetra no próximo domingo (14/9). No Grupo H da competição, a seleção comandada por Bernardinho estreia contra a China, em Manila, nas Filipinas. A partida acontece às 10h (de Brasília), com transmissão do Sportv 2.

Aos 28 anos, Maique é um dos mais experientes da atual seleção brasileira. Apesar da pouca idade, o líbero vai disputar o Campeonato Mundial de Vôlei pela terceira vez na carreira. Aos canais oficiais da Confederação Brasileira de Vôlei, ele falou sobre as experiências nas edições anteriores.

"Meu primeiro mundial foi em 2018 (disputado na Itália e na Bulgária), quando eu tinha 21 anos, logo na minha primeira convocação. Ficamos com o vice-campeonato, perdendo para a Polônia. Eu fui sem expectativa de jogar, era muito jovem e estava buscando ganhar experiência. Mas acabei entrando e jogando na final também. Foi por pouco que a gente não trouxe o título. Me marcou muito, pois foi o início de um sonho", disse.

Quatro anos depois, na edição na Polônia e Eslovênia, Maique foi novamente convocado para a seleção brasileira, junto com Thales. Um pouco mais experiente, ajudou na chegada de alguns nomes que estavam começando a se destacar no cenário nacional.

"Em 2022 ficamos em terceiro lugar, erámos uma seleção que estava meio desacreditada. A gente conseguiu esse pódio na raça, tinha alguns outros jogadores jovens, como Adriano e Darlan. Foi gostoso, até porque pude compartilhar a experiência de ter vivido outro Mundial e estar vivendo com eles", afirmou.

Agora, nas Filipinas, Maique quer completar o trio de medalhas com a de ouro. Desta vez, ele foi o único convocado para a posição e chega para a competição com o prêmio de melhor líbero da última edição da Liga das Nações de Vôlei, competição que o Brasil terminou com o bronze.

"Agora estou indo para o meu terceiro mundial, e como titular. Estou bem feliz com a oportunidade. Olhar para trás e ver todo esse processo é gratificante. Espero que a seleção continue evoluindo para apresentarmos o nosso melhor", concluiu.

Em busca do tetra

Uma das maiores potências do voleibol mundial, o Brasil foi campeão do Campeonato Mundial de Vôlei Masculino em três oportunidades: 2002, 2006 e 2010. Depois do último ouro, a seleção brasileira conquistou duas medalhas de prata (2014 e 2018) e uma de bronze (2022).

Além da China, o Brasil ainda vai enfrentar a República Tcheca, no dia 15, e a Sérvia, no dia 17. Os dois melhores colocados de cada grupo avançam para as oitavas de final.