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STF analisa em agosto prazo de plano do governo para população de rua

Ministros da Corte vão julgar, em plenário virtual, decisão de Alexandre de Moraes, que deu prazo de 120 dias para que a União apresente um plano de implementação de políticas públicas para pessoas nessa situação

Por Hédio Ferreira Júnior
Publicado em 26 de julho de 2023 | 18:01
 
 
 
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O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para 11 de agosto o julgamento da decisão do ministro Alexandre de Moraes, que deu ao governo federal um prazo de 120 dias para apresentar plano de ação e monitoramento da implantação da política nacional para a população em situação de rua.

O caso será julgado no plenário virtual, formato de deliberação em que os ministros apresentam seus votos no sistema eletrônico do Supremo. O julgamento, nesse caso, terá um prazo de dez dias para ser votado - em regra, são sete, mas haverá um feriado no Judiciário nesse intervalo. Caso não haja pedido de vista, que é mais tempo para análise do tema, ou de destaque, que é o envio do processo para análise do plenário físico, o resultado sai em 21 de agosto. 

Alexandre de Moraes analisou uma ação dos partidos Rede Sustentabilidade, PSOL e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, que apontaram uma série de omissões do Poder Público para garantir os direitos da população em situação de rua no Brasil.

A ação alega que essa parcela da sociedade vive em condições desumanas, sem direitos previstos na Constituição, o que configura o chamado "estado de coisas inconstitucional".

O termo surgiu a partir de decisões da Corte Constitucional Colombiana e foi reconhecido, pela primeira vez, no STF, quando a Suprema Corte brasileira analisou a situação do sistema prisional.

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